Escrito originalmente para Angry Ventures a 16 de abril de 2020.
Hey Hey. Gostaria de começar por vos falar um pouco sobre mim. O meu nome é Rui e juntei-me à equipa da Angry Ventures há pouco mais de um mês. Nos últimos oito anos, tenho trabalhado como freelancer e construído os meus próprios projetos.
Costumava trabalhar principalmente sozinho e com isso veio a necessidade de aprender um pouco sobre tudo e muito stress também. Quando não temos ninguém a quem recorrer ou uma equipa, os tempos voam e os prazos parecem cada vez mais opressivos. Em última análise, não há conhecimento no mundo que nos possa salvar de sentir sobrecarregado com tudo, especialmente se precisar de mudar de design para desenvolvimento, ou do marketing para vendas/comercial a qualquer momento.
No ano passado, tive a sorte de me juntar a um programa de empreendedorismo. O projeto permitiu-me unir esforços com duas pessoas (uma videografa e uma marketeer) para tentar desenvolver uma nova aplicação. Resumindo, a aplicação foi arquivada, mas a sensação de querer juntar-se a uma equipa maior permaneceu.
Sinceramente, estava cansado de tentar ser um exército de um homem só e queria ver até que ponto poderia melhorar as minhas capacidades com uma grande equipa ao meu lado. Foi então que o universo ouviu os meus gritos silenciosos e trouxe a Angry Ventures para o meu caminho.
Uma nova oportunidade
“A Angry Ventures é a consequência da união de pessoas de diferentes origens para idealizar, criar e desenvolver produtos de tecnologia.” Fiquei estupefacto ao saber que um lugar como este poderia existir. Não queria ingressar numa grande empresa e ser apenas mais uma engrenagem da máquina. A Angry Ventures preenchia todos os requisitos que estava à procura e candidatei-me.
Depois de um mês cá e não consigo imaginar-me a voltar à 'vida de solteiro. ’ É muito melhor e inspirador quando nos apercebemos que estamos rodeados de mestres do seu ofício: Tiago com as suas habilidades de marketing ninja, Michel, que é excelente no uso da Força na gestão de projetos, Fernando, que é como uma mistura de Professor X e Nick Furye muitos mais. Eu podia passar este post inteiro só a elogiar cada membro individual da nossa equipa porque somos positivamente como os vingadores – todos são diferentes, mas muito mais fortes juntos.
Esta nova experiência genuinamente transformou a minha opinião sobre o trabalho. Quando se pode pedir ajuda, unir forças para resolver problemas ou procurar novas soluções, tudo se torna mais fácil. Uma situação como esta só é possível quando se partilha uma mentalidade de grandeza, propriedade, transparência, humildade, na qual todos querem ver todos terem sucesso e crescerem, e não serem inferiores, mais burros ou mais fracos.
Além disso, ter a possibilidade de te focares em fazer o que te faz feliz é verdadeiramente transcendente.
O mais importante para mim é a forma como estes princípios — que a Angry Ventures incute e está no centro daquilo que nos torna diferentes — cria um sentimento de família, uma atitude "Protejo as tuas costas". Ninguém está isolado; todos estão sempre disponíveis para te ouvir, para te ajudar mesmo que estejam cheios de trabalho.
Agora não preciso de ‘ligar’ o meu ‘cérebro marketeer‘. Posso apenas pedir ao Tiago, à Carolina, à Telma ou à Joana os seus conhecimentos e ajuda. Isso tira-me uma carga tão pesada dos ombros saber que tenho-os ao meu lado, que não consigo imaginar voltar a uma realidade em que estou novamente sozinho.
Para alguns, pode ser desafiante ter informações diferentes quando tudo o que compreendem é o seu caminho. Temia poder ser assim, mas agora acho que uma das coisas mais essenciais na vida é ter um 'mindset aberto'esse é um dos caminhos para realmente crescer, para poder receber feedback positivo, em vez de se sentir criticado ou de que as suas capacidades estão a ser subestimadas.
Uma abordagem “pessoas em primeiro lugar”
Estas condições só são possíveis tendo uma abordagem 'pessoas em primeiro lugar: não somos apenas engrenagens da máquina; somos seres humanos que têm sentimentos, desafios, vitórias e derrotas e, mais importante, cada um é único e traz algo único para a mesa. Quando uma equipa coloca os seus membros em primeiro lugar, obtém o ‘superpoder‘para ver qualquer problema com diferentes perspectivas e escolas de conhecimento.
Nós, na Angry Ventures, não temos apenas a ‘visão dos developers’ ou a ‘visão dos designers’ ou a ‘visão dos marketeers’. Somos uma orquestra de cérebros a trabalhar em uníssono para derrubar qualquer desafio.
Com esta mentalidade, nós próprios podemos verdadeiramente brilhar. Não há pressão desnecessária por parte dos colegas nem uma forma rígida de produzir as coisas. Todos são livres de partilhar tudo o que pensam, seja sobre um projeto, os nossos processos internos ou algo que os esteja a incomodar. Eu acho que isso é crucial para um grupo de pessoas se juntar e conseguir alcançar novos patamares.
Talvez por isso, estar remoto no mês anterior não tenha sido difícil. Tendo em conta os vários exemplos de empresas que lutam para se organizarem com esta nova pandemia, é inspirador saber que estamos preparados para tudo e que juntos tudo pode ser ultrapassado.